Tá ligado dessa super onda e facilidade de baixar músicas em arquivo mp3? Da Free Culture? Toda liberdade de se conseguir um som ou gravação rara da sua banda favorita? Pois é, tudo começou no final da década de noventa, onde um programa conhecido como Napster foi inventado pelo jovem de até então 18 anos, Shawn Fanning.
O ano era 1998 e durante um trabalho de férias na firma do tio, o pequeno nerd estudante da cidade de Brockton, no estado americano de Massachusetts, começava seus primeiros passos como programador. Na época sistemas como o IRC (o que usávamos com o MIrc) e o Lycos já possuíam a capacidade de troca de arquivos entre usuários, e o programa Hotline despontava como um dos primeiros a facilitar e possibilitar esse processo.
Amante de música e informática, o jovem Fanning resolveu utilizar a possibilidade de ficar no escritório alem do expediente e finais de semana para criar o Napster, um programa focado em música no formato mp3, com uma capacidade organizacional/busca melhor que qualquer outro mecanismo já inventado.
Lançado em 1999, o Napster não tardou em virar epidemia e após um ano e oito meses tinha aproximadamente 27 milhões de usuários. Para se ter idéia do que o invento do rapaz fez com a indústria fonográfica mundial, uma pesquisa realizada em 2006 pela IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica, na sigla em inglês) diz que 20 bilhões de músicas são baixadas ou trocadas ``ilegalmente´´ pela internet, segundo a ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Discos) as vendas brazucas de música em CDs, DVDs e internet caíram de R$ 726 milhões em 2000 para R$ 360 milhões no ano passado, ou seja, o cara revolucionou a forma do acesso a música mundial.
A consequência de todo esse rebuliço foi a união de artistas e gravadoras para entrada de um processo, que bateu na corte suprema dos EUA e teve, em 2001, o veredicto de fechamento da empresa e do programa. Dito isso, nesse 1 de junho foi comemorado os 10 anos da revolução cibernética e bem dizer, da Free Culture. Fica aqui a homenagem do Apasseio a esse revolucionário...
Bem dizer blogs como o Apasseio, o proprio youtube, twiiter e tantas outras histórias, nada mais são que derivações do Napster. Lembro bem de como era a novidade e da sensação de liberdade e no bolso, agora livre dos CDs de R$50, 00, isso no inicio dos anos 2000....
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